Enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) nominal mede o tamanho econômico de um país, o PIB per capita revela a distribuição dessa riqueza entre a população.
Na América do Sul, a comparação entre as duas métricas expõe contrastes marcantes, conforme dados do Fundo Monetário Internacional (IMF World Economic Outlook, outubro de 2024) e análises do Banco Mundial.
Top 5 por PIB Nominal (2024)
- Brasil (US$ 2,3 trilhões): Maior economia da região, com destaque para agronegócio, mineração e indústria.
- Argentina (US$ 574 bilhões): Potência agrícola e de recursos naturais, mas enfrenta inflação elevada.
- Colômbia (US$ 419 bilhões): Economia impulsionada por petróleo (45% das exportações).
- Chile (US$ 362 bilhões): Líder em mineração de cobre e energia renovável.
- Peru (US$ 294 bilhões): Exportador de minerais e produtos agrícolas.
Top 5 por PIB per Capita (2025)
- Guiana (US$ 28.920): Boom do petróleo elevou sua renda per capita em 180% desde 2020.
- Uruguai (US$ 23.053): Estabilidade política e matriz energética 98% renovável.
- Chile (US$ 16.365): Economia diversificada e IDH mais alto da região (0,860).
- Argentina (US$ 12.814): Recursos naturais e mão de obra qualificada, apesar de crises cíclicas.
- Brasil (US$ 10.296): Riqueza natural, mas com desafios de desigualdade.
A região enfrenta o desafio de conciliar crescimento com sustentabilidade e redução de desigualdades. Enquanto a Guiana se destaca pelo petróleo, Chile e Uruguai investem em energias renováveis e capital humano.
Com tudo, um relatório da Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL) do ano passado afirma que o baixo crescimento econômico da região pode aprofundar crises políticas e econômicas.