Ao lado da esposa, Rosângela Silva, a Janja, e da comitiva brasileira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu o último adeus ao amigo Francisco no velório do papa no Vaticano nesta sexta-feira (25).
"Eu e Janja estivemos há pouco em comitiva na Basílica de São Pedro, em Roma, na nossa primeira despedida ao Papa Francisco, compartilhando a emoção e a devoção com todos que vieram prestar as merecidas homenagens ao Santo Padre. Que sua sabedoria, coragem e compaixão sigam ilumimando os corações de todos nós", escreveu Lula.
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Além do presidente e da esposa, estão na comitiva o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso, e os presidentes do Senado, David Alcolumbre (União-AP), e da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), além de ministros e parlamentares.
Hoje é o último dia de velório aberto na Basílica de São Pedro, no Vaticano, onde está o corpo de Francisco. Mais de 128 mil pessoas prestaram homenagens ao pontífice nos três dias de velório.
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Às 20h (horário local; 15h em Brasília), terá início o rito de fechamento do caixão do papa, com a presença de cardeais e oficiais da Santa Sé.
O funeral e a missa de corpo presente de Francisco serão realizados a partir das 10h (horário local; 5h em Brasília) deste sábado. Os ritos marcam o início do Novemdiales, antiga tradição de nove dias de luto e orações em sufrágio pela alma do pontífice.
Na sequência, o caixão será levado para a Basílica de Santa Maria Maior, que fica fora do Vaticano, onde o corpo será sepultado, conforme pedido do pontífice.
O argentino Jorge Mario Bergoglio, o papa Francisco, morreu na última segunda-feira (21), aos 88 anos, de um acidente vascular cerebral (AVC), seguido por coma e colapso cardiovascular irreversível.
Ele apresentava histórico clínico de insuficiência respiratória aguda, pneumonia multimicrobiana bilateral, bronquiectasias múltiplas, hipertensão arterial e diabetes tipo 2.
Na ocasião, o presidente Lula decretou luto oficial de sete dias e, em mensagem, destacou o papel do pontífice na luta pela paz mundial, na propagação do amor, no combate à intolerância e às desigualdades.
Após os nove dias de luto, o Vaticano começa o conclave, para escolha do novo líder da Igreja Católica.
Com informações da Agência Brasil