AMÉRICA LATINA

Luisa González, candidata de esquerda, lidera pesquisas para presidência do Equador

Advogada e ex-deputada, apoiada pelo ex-presidente Rafael Correa, aparece com ligeira vantagem sobre atual presidente Daniel Noboa; confira os números

A candidata de esquerda à presidência do Equador, Luisa González
A candidata de esquerda à presidência do Equador, Luisa GonzálezCréditos: Christian Medina/Asamblea Nacional
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A candidata de esquerda Luisa González aparece à frente do atual presidente do Equador e candidato à reeleição Daniel Noboa em duas pesquisas recentes, divulgadas no final de março. 

Segundo sondagem da empresa Negócios & Estratégias, a advogada e ex-deputada González, apoiada pelo ex-presidente Rafael Correa, tem 51,36% dos votos válidos, enquanto o empresário Noboa obtém 48,64%.

O levantamento foi realizado entre 24 e 26 de março e contou com 3 mil entrevistas. Como a margem de erro é de 1,8%, ambos estão em situação de empate técnico.

Na sondagem realizada por Pedro Cango entre 25 e 30 de março, González aparece com 51,9% de intenções de voto, contra 48,1% de Noboa. A pesquisa tem uma margem de erro de 1,5% e contou com 5.422 entrevistados em todo o país.

As duas empresas de pesquisa são autorizadas pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) a publicar levantamentos. A realização do segundo turno está agendada para 13 de abril.

Eleição acirrada

Os resultados do primeiro turno já mostravam que a disputa seria acirrada entre os dois candidatos. Noboa obteve 44,4% dos votos e González,43,9%. A diferença entre os dois foi de 16.746 votos.

No domingo (30), a candidata de esquerda conseguiu selar um acordo com o partido Pachakutik, braço político da Confederação de Povos Indígenas do Equador (Conaie). 

O apoio do Pachakutik é considerado fundamental. Seu candidato presidencial, Leonidas Iza, foi o terceiro colocado no primeiro turno, alcançando 5,25% dos votos.

A aliança também representa uma reaproximação entre duas forças políticas que se distanciaram por anos, em especial depois do movimento indígena ter liderado protestos massivos contra projetos de petróleo e mineração defendidos pelo então presidente Rafael Correa. 

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