MANIFESTAÇÕES

Lojas da Tesla, de Elon Musk, são incendiadas por manifestantes após boicote

Os protestos contra a empresa ganharam força nas últimas semanas nos EUA, na Europa e no Canadá

Créditos: Reprodução/Youtube WION
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Pelo menos 17 veículos elétricos da Tesla foram completamente destruídos em um incêndio criminoso que atingiu uma concessionária da marca nos arredores de Roma, na Itália. 

Segundo relatos dos bombeiros, as chamas começaram por volta das 4h30 (horário local) e consumiram parte da loja. Nenhum ferido foi registrado.

Na segunda-feira (31), duas lojas da Tesla na Suécia também foram alvo de de ativistas ambientais, que jogaram tinta laranja nas fachadas de unidades em Estocolmo, capital do país, e em Malmo, cidade costeira, em protesto contra o dono da empresa de carros elétricos, Elon Musk. O grupo responsável, ligado à organização sueca Återställ Våtmarker, afirmou que a ação visava denunciar as recentes "ações e declarações antidemocráticas" do bilionário, buscando chamar a atenção para o tema.

Onda de protestos se espalha pela Europa e EUA

Este não é um incidente isolado. Nos últimos meses, a Tesla e seu CEO, Elon Musk, têm sido alvo de manifestações e atos de vandalismo em diversos países. Nos Estados Unidos, o FBI já investiga uma série de ataques contra instalações da empresa.

No Canadá, protestos levaram à exclusão da Tesla do Salão Internacional do Automóvel de Vancouver após manifestantes invadirem uma concessionária em Surrey, na Colúmbia Britânica. Nos EUA, carros da marca foram incendiados em Las Vegas e Kansas City – episódios que Musk classificou como "atos de terrorismo".

A escalada de hostilidade contra Musk ganhou força após o empresário assumir um cargo no governo de Donald Trump, onde chefia o Departamento de Eficiência Governamental. Trump, que já defendeu publicamente a anexação do Canadá aos EUA, referindo-se ao país como o "51º estado", tem em Musk um aliado declarado.

Além disso, o bilionário gerou controvérsia na Europa ao expressar apoio ao partido de extrema-direita alemão AfD (Alternativa para a Alemanha) antes das eleições no país. Ele também criticou o governo trabalhista do Reino Unido e a União Europeia, chamando o bloco de "antidemocrático".

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