O crescimento econômico da África deve ser de 4,1% em 2025, segundo projeção do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), representando um aumento de 0,9 ponto percentual em relação a 2024.
A previsão é do relatório Desempenho Macroeconômico e Perspectivas 2025 (MEO), divulgado pela entidade na sexta-feira (14). O documento, apresentado durante a 38ª Sessão Ordinária da Assembleia da União Africana em Adis Abeba, na Etiópia, projeta que o crescimento do PIB real será de 4,4% em 2026.
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Mesmo com a trajetória positiva, o relatório destaca que o crescimento da África continua abaixo do limite de 7%, que seria o limiar necessário para uma redução significativa da pobreza no continente. Além disso, o continente ainda enfrenta desafios como tensões geopolíticas, fragilidades estruturais, desastres climáticos e conflitos prolongados em regiões como o Sahel e o Chifre da África.
Segundo o relatório, apesar da persistência das pressões inflacionárias, a taxa média de inflação na África deve cair de 18,6% em 2024 para 12,6% em 2025-2026.
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Os países que vão crescer mais
O relatório de 2025 destaca 24 nações africanas, incluindo Djibuti, Níger, Ruanda, Senegal e Sudão do Sul, que devem ultrapassar 5% de crescimento do PIB em 2025.
De acordo com as projeções, o continente continua sendo a segunda região de maior taxa de crescimento econômico do mundo, atrás apenas da Ásia, com 12 das 20 economias de crescimento mais acelerado do mundo.
Segundo o BAD, Sudão do Sul deverá registrar o maior crescimento este ano, com um aumento estimado de 34,4% do PIB, enquanto Ruanda, Senegal e Uganda deverão crescer mais de 7% cada.
A entidade espera ainda que a Guiné Equatorial e o Sudão sejam as únicas nações com economias em contração em 2025.
Crescimento em 2024
O crescimento na África Subsaariana aumentou de 2,9% em 2023 para uma estimativa de 3,2% em 2024. As duas maiores economias da região — Nigéria e África do Sul — elevaram seu PIB para uma média de 2,2% em 2024, impulsionadas pela melhoria no fornecimento de eletricidade em solo sul-africano e pelo aumento da produção nigeriana de petróleo na Nigéria. Nos outros países da região, o crescimento avançou para 4%.
Com informações do New Era Live e Banco Mundial
