Um relatório recente da Comissão Econômica para América Latina e o Caribe (CEPAL) destacou o avanço econômico da Venezuela em 2024, com um crescimento de 6,2% do Produto Interno Bruto (PIB).
O país liderou a expansão econômica na região, superando a média latino-americana de 2,2% e países como Brasil (2,3%), Chile (2,6%) e México (1,9%).
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O crescimento foi impulsionado por setores como petróleo, agricultura, mineração e turismo. Mesmo com as sanções dos EUA, o país tem desenvolvido alternativas econômicas soberanas e nacionais para coibir os ataques externos.
"Recuperamos todos os motores produtivos. A Venezuela possui um parque industrial sólido, tanto público quanto privado", afirmou o presidente Nicolás Maduro no encerramento do 25º Fórum Mundial de Desenvolvimento de Zonas Econômicas Especiais, realizado em Caracas.
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As estimativas iniciais de instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI) apontavam para um crescimento de 4,2%. Contudo, a recuperação da atividade petrolífera e o fortalecimento de setores não petrolíferos impulsionaram a economia acima das expectativas.
A CEPAL também destacou a redução da inflação na Venezuela em 2024, refletindo maior estabilidade econômica. No estudo "Estudo Econômico da América Latina e o Caribe, 2024: Trapaça de baixo crescimento, mudanças climáticas e dinâmica do emprego", o órgão sublinhou que, apesar de desafios como a evolução cambial, o país tem demonstrado resiliência frente às adversidades.
Para 2025, as perspectivas permanecem positivas. Projeções indicam um crescimento entre 2,5% e 3%, alcançando um PIB de US$ 109,9 bilhões. "Estamos vencendo. O bloqueio não destruiu nossa pátria. Superamos a hiperinflação e estamos construindo um futuro de maior esperança e prosperidade", afirmou a vice-presidenta Delcy Rodríguez durante um evento comunitário em Caracas.
