A comunidade brasileira nos Estados Unidos foi surpreendida pela notícia da prisão de Lucas Amaral, detido pelo Departamento de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE) durante uma blitz migratória na região de Marlboro, Massachusetts. O brasileiro, que trabalhava como pintor e sustentava sua família, foi abordado entre a Rota 20 e a Main Street enquanto seguia para o trabalho e acabou preso por estar em situação irregular no país.
Segundo sua esposa, Suyanne Boechat Amaral, Lucas havia entrado legalmente nos Estados Unidos com um visto de turista, mas permaneceu no país após o vencimento do prazo permitido. Sem antecedentes criminais, ele levava uma vida tranquila e mantinha a família por meio de seu trabalho. A prisão do brasileiro gerou uma onda de comoção entre amigos, familiares e membros da Igreja Lagoinha de Leominster, da qual o casal faz parte. Suyanne atua como cantora gospel na congregação, enquanto Lucas era tecladista.
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Família enfrenta dificuldades e busca apoio
Grávida de um mês e meio e mãe de uma criança de três anos, Suyanne está apreensiva com o futuro da família. Em um desabafo nas redes sociais, ela revelou que está mobilizando toda a sua energia para evitar a deportação do marido. “Estamos correndo atrás da documentação que a advogada pediu, tem sido dias bem intensos”, contou. Ela afirmou que, apesar da angústia, tem conseguido manter contato com Lucas por telefone e que ele está tentando lidar com a situação da melhor forma possível.
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O ICE tem aumentado a fiscalização sobre imigrantes em situação irregular, independentemente de possuírem antecedentes criminais. A agência tem realizado operações surpresa para deter indivíduos que permaneceram no país além do tempo permitido por seus vistos.
A prisão de Lucas reacende o debate sobre a situação dos imigrantes brasileiros nos Estados Unidos. Muitos desses trabalhadores, apesar de não possuírem status legal, contribuem para a economia local e mantêm um cotidiano produtivo e pacífico. No entanto, operações como a que resultou na detenção de Lucas mostram que a fiscalização segue rigorosa e pode impactar significativamente famílias inteiras.
