O candidato derrotado nas eleições venezuelanas Edmundo González foi para a Espanha para conseguir asilo político no país europeu depois de ser alvo de processos pela Justiça do país. A informação foi confirmada pela líder de seu grupo, Maria Corina Machado.
Após a eleição, González convocou as forças armadas da Venezuela e a polícia do país a se insurgir contra o Conselho Nacional Eleitoral e contra o governo Maduro.
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Além disso, ele é apontado como uma figura centrais na agitação dos comanditos, grupos de oposição que instalaram o caos no país na semana posterior às eleições.
Após ser convocado a responder juridicamente por suas ações, o candidato decidiu não atender à Justiça do país e se mandou para a Espanha.
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Maria Corina Machado deve seguir no país, assim como parte do grupo político da oposição. A vice-presidenta da Venezuela, Delcy Rodriguez, comunicou um acordo para a saída de González.
“Hoje, 7 de setembro, saiu do país o cidadão da oposição Edmundo González Urrutia que, tendo-se refugiado voluntariamente durante vários dias na embaixada do Reino de Espanha em Caracas, solicitou àquele Governo o processamento de asilo político”, escreveu Delcy.
“Nesse sentido, uma vez ocorridos os contatos pertinentes entre ambos os governos, os extremos do caso foram atendidos e de acordo com a legalidade internacional, a Venezuela concedeu o devido salvo-conduto em prol da tranquilidade e da paz política do país", continuou.
“Esta conduta reafirma o respeito ao Direito que tem prevalecido na atuação da República Bolivariana da Venezuela na comunidade internacional”, concluiu.