NÃO PARA

Israel ataca o Iêmen e expande terror no Oriente Médio; há 4 mortos e 29 feridos

Em domingo sangrento, governo Netanyahu além de bombardear o Líbano e Gaza lançou mísseis em mais um país. Ministro da Defesa foi sarcástico: “Nenhum lugar é longe demais”

Localidade no Iêmen atingida por bombardeio israelense.Créditos: Redes sociais/Reprodução
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De LISBOA | Para além dos brutais bombardeios lançados em Gaza e sobretudo no Líbano, neste domingo (29), Israel atacou mais um país da região. O alvo foi o Iêmen, que recebeu uma verdadeira chuva de mísseis disparados pelos caças supersônicos das IDF (Forças de Defesa de Israel, na sigla em inglês).

A rede de televisão catari Al Jazeera reporta que, segundo Ministério da Saúde iemenita, até o momento foram contabilizados quatro mortos e 29 feridos. Os pontos atingidos pelas bombas israelenses foram as cidades de Ras Isa e Hodeidah, ainda que a versão oficial de Telavive seja de que os locais bombardeados se restringiriam a uma usina de geração de energia, um complexo com tanques para armazenamento de combustíveis e um porto “por onde chegariam as armas enviadas aos Houthis pelo Irã’.

Yoav Gallant, o ministro da Defesa de Israel, fez uma postagem em seu perfil na rede X (antigo Twitter) usando de sarcasmo para falar do ataque ao território do Iêmen. “Nenhum lugar é longe demais”, disse o chefe da pasta que comanda os militares, conhecido por ser um dos mais extremistas e ultrarreacionários integrantes do gabinete de ministros da administração de Benjamin Netanyahu.

O Ministério de Relações Exteriores do Irã, por meio de uma mensagem lida pelo porta-voz da chancelaria, Nasser Kanaani, condenou mais um ataque perpetrado por Israel contra aliados, referindo-se aos bombardeios deste domingo (29) no Iêmen.

De acordo com uma rede de perfis de imprensa alinhados ao grupo houthi que controla parte do Iêmen, os tanques de combustível mirados pela aviação de guerra israelense teriam sido esvaziados horas antes dos mísseis serem lançados contra o complexo, uma vez que as lideranças paramilitares locais já sabiam que o ponto seria alvo de um ataque.

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