Além de ter como membro o maior arsenal nuclear do mundo, a Rússia, e duas outras potências com acesso a armas atômicas - China e Índia -, os BRICS foram elogiados por mais um país com capacidade nuclear avançada: a Coreia do Norte.
Hoje, o grupo conta com as duas maiores forças militares da África, Egito e África do Sul, além de dois gigantes do Oriente Médio, Irã e Arábia Saudita, bem como as maiores potências nucleares da Ásia e o maior exército da América do Sul, o Brasil.
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Na visão norte-coreana, o grupo tem atuado para a formação de uma ordem internacional mais justa e equilibrada, em especial contra o bloco ocidental e as sanções econômicas impostas pelos EUA, seu principal adversário no campo geoestratégico.
Durante reunião do 1º Fórum Feminino dos BRICS, a ministra das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Choe Son-hui, durante o 1º Fórum Feminino do BRICS em São Petersburgo, fez diferentes elogios ao grupo.
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"Uma década após sua fundação, o Brics evoluiu para uma instituição de prestígio, promovendo ativamente o estabelecimento de uma ordem internacional mais justa", afirmou Son-hui.
"Sua posição e influência continuam a crescer a cada dia enquanto falamos aqui. Na era atual, estabelecer uma nova ordem internacional justa e imparcial é um esforço para se opor a todos os atos de arrogância, arbitrariedade e hegemonia em uma tendência inevitável. E essa tendência nunca será interrompida por ninguém ou por nada", completou a diplomata.
No fim de outubro, líderes mundiais realizarão a Cúpula dos Brics em Kazan, na Rússia, que contará com a participação dos nove membros da organização, além de outros países convidados, como Venezuela, Turquia e Bolívia.