A grande imprensa não deu muita atenção, mas na semana passada, o Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, participou de uma reunião em Riade, Arábia Saudita, com o Conselho de Cooperação do Golfo (CCG).
O CCG é um grupo estratégico de monarquias do Oriente Médio importantíssimo para o Brasil, que conta com Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Catar, Kuwait, Omã e Bahrein.
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Juntos, os países do CCG são o 5º maior mercado para as exportações brasileiras, totalizando um comércio de US$ 16 bilhões em 2023.
O Brasil exportou mais de US$ 9 bilhões para a região em 2023, fornecendo alimentos, equipamentos de defesa e outras tecnologias para a região.
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Em troca, o Brasil importa insumos vitais para a agricultura e a indústria nacional dos países do CCG, em especial no âmbito petroquímico.
Mauro Vieira destacou que o Brasil assinou um memorando de entendimento com o CCG, abrindo novas oportunidades econômicas, em especial na indústria de defesa.
Vieira afirmou que o Golfo é disputado globalmente e que o Brasil tem uma posição política vantajosa a ser explorada, sendo que tem relações ótimas com dois grandes países da região: os sauditas e os emiratis.
O ministro mencionou o entusiasmo do CCG com parcerias em áreas como segurança alimentar, logística, aviação comercial e defesa, em especial por parte do ministro de Investimentos da Arábia Saudita, Khalid Al-Fahli.
“Ele definiu como “fenomenal” o ritmo da recente aproximação com o Brasil, e estou plenamente de acordo com ele, que esteve recentemente em nosso país”, afirmou o chanceler em entrevista à Agência de Notícias Brasil-Árabe.