Apesar de ter reduzido em intensidade para a categoria 4, o furacão Beryl segue em direção à Jamaica, carregando consigo ventos e tempestades devastadoras nesta quarta-feira (3). O ciclone já causou pelo menos sete mortes e deixou um rastro de destruição no Caribe, especialmente no sudeste da região.
Granada registrou três vítimas fatais, São Vicente e Granadinas também registraram a perda de outra vítima. Na Venezuela, foi confirmado a morte de três pessoas na costa nordeste do país.
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“Exorto todos os jamaicanos a estocarem alimentos, pilhas, velas e água. Mantenham seus documentos importantes seguros e removam quaisquer árvores ou itens que possam colocar sua propriedade em perigo”, afirmou o primeiro-ministro Andrew Holness nas redes sociais.
“A situação é sombria”, disse também o primeiro-ministro de Granada, Dickon Mitchell, em uma entrevista coletiva na terça-feira (3). “Não há energia, e há destruição quase completa de casas e prédios na ilha. As estradas não são transitáveis, e em muitos casos elas estão cortadas por causa da grande quantidade de entulho espalhado por todas as ruas.”
Segundo informações da Associated Press (AP), o Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC) prevê ondas de 1,8 a 2,7 metros acima dos níveis normais de maré na costa jamaicana. As previsões ainda indicam que, no decorrer da semana, a tempestade continuará avançando pela região, com destino à costa do México. A tempestade é considerada 'potencialmente catastrófica', com ventos máximos sustentados de 260 km/h.
Além de ser o primeiro furacão da temporada, que se inicia oficialmente em julho e se estende até setembro, Beryl se destaca como o mais potente já registrado em junho no Mar do Caribe. Espera-se que o fenômeno diminua de intensidade nos próximos dias. Mesmo assim, foram emitidos alertas para o Haiti, as Ilhas Cayman, Belize e para cidades no sudoeste do Golfo do México.