Nascido em Lagos, na Nigéria, e herdeiro de uma família cipriota de origem grega Alkiviades David - ou Alki David, como é conhecido - foi condenado pela justiça de Los Angeles, na Califórnia a indenizar uma ex-funcionária em US$ 900 milhões, cerca de R$ 4,9 bi na cotação atual, por assédio e violência sexual, incluindo estupro, entre 2016 e 2019.
Segundo o jornal Los Angeles Times, a ex-funcionária serie modelo do ricaço, que tem uma fortuna estimada em 2,35 bilhões de libras - em torno de R$ 16 bilhões -, com origem na herança como acionista majoritário do Grupo Leventis-David, proprietário de fábricas de engarrafamento da Coca-Cola em 28 países.
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A vítima, que não teve o nome divulgado, teria sido asssediada na empresa Hologram USA, um dos diversos negócios do magnata pelo mundo. Contratada como modelo da Swiss-X, empresa de produção de cannabis de Alki, ela diz contou que foi estuprada em um departamento da empresa na Califórnia, que foi chamado pelos funcionários como "sala do estupro".
Na porta da sala do setor de recursos humanos da mesma empresa, Aki teria colocado ainda uma imagem pornográfica com os dizeres "her-ass" (algo como ânus dela).
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Advogado da ex-modelo, Gary Dordick celebrou o que classificou como "um dos maiores vereditos de agressão sexual da História".
Ao lado da cachorra Diva, da raça Doberman, Alki publicou um vídeo nas redes sociais negando as acusações.
Polêmicas e violência sexual
Considerado o 2º segundo cipriota mais rico do mundo, Alki diversificou os negócios da família, com origem na engarrafadora da Coca-Cola, e colecionou polêmicas em seus 56 anos de vida.
Além do Grupo Leventis-David, ele fundou a agência Independent Models em 1998, e em 2006, em parceria com o veterano produtor de cinema Elliott Kastner, lançou a 111 Pictures Ltd., uma empresa de produção independente e vendas internacionais com sede no Reino Unido. Também naquele ano, David iniciou o FilmOn, um site de streaming online.
Atualmente, ele lidera uma empresa de hologramas que criou avatares de celebridades como Michael Jackson e Tupac Shakur.
Alki também coleciona denúncias de assédio e violência sexual por ex-funcionárias, que relatam rotinas de calças abaixadas, agarrões e violência sexual nas empresas em diversos casos que correm na Justiça.
Em 2016, o herdeiro da Coca-Cola foi condenado a pagar US$ 5 milhões à ex-funcionária Laura Reeves, que também teria sido violentada na "sala do estupro".