A ministra de Relações Exteriores da Argentina Diana Mondino está sendo duramente criticada por uma fala racista contra os chineses.
Em entrevista nesta quinta-feia (2), Mondino afirmou que "todos os chineses são iguais", reproduzindo um estereótipo orientalista e racista contra a população chinesa.
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A chanceler era entrevistada por uma correspondente do Clarín sobre a base científica que a China mantém na cidade de Néuquen, na Patagônia Argentina.
Recentemente, a inteligência americana e a chefe do Comando Sul dos EUA Laura Richardson afirmou que os chineses poderiam estar fazendo operações militares na base de Néuquen.
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“Quem foi investigar não identificou nenhum militar. São chineses, são todos iguais”, disse Mondino.
A China é a segunda maior parceira comercial da Argentina apenas atrás do Brasil. Nesta semana, Mondino esteve em Pequim para implorar por um swap cambial aos chineses.
Interesse dos EUA
O principal foco de atuação dos EUA na Argentina depois da vitória de Milei será em um centro de defesa americano também em Néuquen.
A parceria entre Argentina e China tem caráter de cooperação científica aeroespacial. Contudo, novas suspeitas da extrema direita argentina e parte dos EUA afirmam que os chineses teriam "operações secretas" na base.
A conspiração parte, inclusive, do Embaixador dos EUA na Argentina, Marc Stanley. “Estou surpreso que a Argentina permita que as Forças Armadas chinesas operem em Neuquén, secretamente, fazendo sabe-se lá o quê”, disse ele, que afirma que “soldados do exército chinês a operar este telescópio espacial”.