A ex-presidenta da República, Dilma Rousseff, foi recebida, neste sábado (27), pelo Papa Francisco no Vaticano. O pontífice afirmou que era um prazer rever a atual comandante do Novo Banco de Desenvolvimento, o chamado Banco dos Brics, grupo que reúne países emergentes.
Dilma registrou o encontro nas redes sociais e destacou que o papa é um homem profundamente comprometido com os destinos da humanidade. “Falamos sobre os grandes desafios da humanidade: o combate à desigualdade e à fome, a transição energética e as ações necessárias para enfrentar as mudanças climáticas”, postou.
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Os dois líderes trocaram presentes. Visivelmente emocionada, Dilma entregou a Francisco o livro “Theodoro Sampaio. Nos sertões e na cidade”, “obra de Ademir Pereira dos Santos sobre o engenheiro civil, geógrafo, cartógrafo, historiador, etnógrafo, arquiteto e urbanista nascido em 1855, filho de uma escrava na zona rural de Santo Amaro da Purificação (BA)”, informou a imprensa oficial do Vaticano.
O papa, por sua vez, deu alguns documentos como a “encíclica ‘Laudato si’ e a exortação apostólica ‘Laudate Deum’, e uma escultura em bronze com as escritas ‘amar’ e ‘ajudar’”, ainda de acordo com a imprensa do Vaticano.
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Francisco explicou o significado da peça dizendo que só é permitido olhar alguém de cima para baixo para “ajudá-la a se levantar”.
Papa pediu que rezasse por ele
Ao término do encontro, Francisco pediu que Dilma rezasse por ele, dizendo que ele faria o mesmo por ela.
A ex-presidenta tem mandato para comandar o Banco dos Brics até 2025. O grupo reúne países emergentes, como Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Recentemente, ganhou mais integrantes, como Arábia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes, Etiópia e Irã.