O ministro da Segurança Nacional de Israel, Ben-Gvir, quer que o comando das Forças de Defesa de Israel (IDF) autorize os soldados a matar mulheres e crianças palestinas que se aproximem das tropas.
Ele teve uma acalorada discussão com o chefe do Estado maior das IDF, Herzi Halevi, durante uma reunião sobre a ofensiva de Israel contra Gaza.
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Gvir acusou o general de desautorizá-lo ao reprimir colonos israelenses que estão tentando impedir a entrada de ajuda humanitária em Gaza.
Itamar Ben-Gvir, do Partido Sionista Religioso, é uma das vozes mais influentes na coalizão de extrema-direita de Benjamin Netanyahu.
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COLONO ILEGAL
Ben-Gvir é ele próprio um colono ilegal na Cisjordânia ocupada.
Ele é contra a entrada de ajuda humanitária em Gaza, defende o retorno dos assentamentos de Israel ao território e a imigração de palestinos para outros países.
Assim como seu colega de partido e ministério Bezalel Smotrich, Ben-Gvir defende uma Grande Israel que incorpore não só os territórios palestinos, mas o sul do Líbano, as colinas de Golan ocupadas (Síria) e território da Jordânia.
Ben-Gvir não participa do gabinete de guerra, mas age paralelamente para colocar pressão sobre o governo para desconsiderar o estado palestino previsto nos acordos internacionais.
Ele trabalhou para liberar o acesso a armamentos em Israel e, desde o 7 de outubro, comandou um plano para distribuir rifles aos colonos.
No bate-boca com o general, Ben-Gvir disse que as regras para que os soldados de Israel disparem contra palestinos são muito rígidas e previu que mulheres e crianças serão usadas pelo Hamas como suicidas.
Fazendo referência a Gaza, ele afirmou:
Não podemos permitir que mulheres e crianças se aproximem da fronteira... qualquer pessoa que se aproxime deve levar uma bala [na cabeça]
Quando o bate-boca vazou, Ben-Gvir reafirmou sua posição em uma postagem do X.
Não peço desculpas, nem gaguejo. Quem quer que se aproxime da cerca e coloque em risco cidadãos de Israel ou nossos heróicos soldados deveria ser abatido