Apenas duas das 181 pessoas que estavam a bordo do Boeing 737-800 da Jeju Air que colidiu com um muro no Aeroporto Internacional de Muan, na Coreia do Sul na manhã deste domingo (29) - noite de sábado (28) no Brasil - sobreviveram, segundo informações do governo coreano.
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A tragédia com o voo 7C 2216, que partiu de Bangkok, capital da Tailândia, com destino à Muan - cidade a 288 quilômetros de Seul - teria sido provocada por uma pane no trem de pouso da aeronave por uma colisão com pássaros na chegada à Coreia do Sul, segundo o Ministério dos Transportes.
Na primeira tentativa de pouso, o piloto não conseguiu acionar o trem de pouso e arremeteu, retornando ao ar.
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Minutos depois,a torre de controle do aeroporto alertou a tripulação sobre os riscos potenciais de colisão com pássaros. Em seguida, o piloto emitiu um sinal de socorro.
Ele, então, foi orientado a tentar um pouso de emergência na pista 19 do aeroporto. Ele sinalizou que tentaria um "pouso de barriga", sem o trem de pouso totalmente estendido.
No entanto, o comandante do Boeing, que tinha mais de 6.800 horas de voo, não conseguiu desacelerar a aeronave, que bateu em um muro e explodiu.
Apenas duas pessoas foram encontradas com vida. Havia 181 pessoas no avião, sendo 175 passageiros - 173 coreanos e dois tailandeses - e seis tripulantes.
Segundo a Agência Nacional dos Bombeiros, as duas pessoas encontradas vivas faziam parte da tripulação.
Zona de desastre
Após o desastre, o presidente interino da Coreia, Choi Sang-mok, que atua como ministro da Economia e finanças designou Muan como uma zona especial de desastre.
“O governo ativou a Sede Central de Contramedidas de Desastre e Segurança e implantará todos os recursos necessários. Declararemos oficialmente Muan como uma zona especial de desastre para garantir esforços eficazes de alívio e recuperação”, afirmou.
A fuselagem da aeronave foi completamente destruída no acidente, tornando a identificação das vítimas extremamente difícil. As equipes de resgate continuavam seus esforços para localizar os restos mortais dos passageiros desaparecidos, enquanto necrotérios temporários foram montados para abrigar os corpos recuperados.
O Ministério dos Transportes disse que a pista do Aeroporto Internacional de Muan ficará fechada até 1º de janeiro de 2025.
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