O assassinato brutal de uma mulher ainda não identificada na tarde de domingo (22), dentro de um vagão do Metrô de Nova York que trafegava pela estação Coney Island - Stillwell Avenue, na região do Brooklyn, ainda permanece desencadeando fortes reações na sociedade norte-americana, sobretudo em setores da extrema direita do país que apoiaram a eleição de Donald Trump para presidente.
Definido por muita gente como um dos mais dantescos crimes da história estadunidense, a vítima foi queimada viva e permaneceu de pé dentro do trem, sendo filmada por passageiros, enquanto era consumida pelas chamas. Acredita-se que ela fosse uma pessoa em situação de rua. Já o assassino, preso horas depois dentro do próprio metrô, em outra estação, é o imigrante ilegal guatemalteco Sebastián Zapeta-Calil, de 33 anos, que já havia sido deportado dos EUA em 2018 e que, sabe-se lá como, retornou de forma igualmente ilegal para os EUA.
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O Departamento de Polícia de Nova York já sabe que o ataque monstruoso foi aleatório. Vítima e algoz não se conheciam. De acordo com os depoimentos de testemunhas, Zapeta-Calil estava no vagão sentado de frente para mulher, que cochilava e usava um cobertor para se aquecer, para além de várias peças de roupas pesadas por baixo.
A certa altura, quando a composição se aproximava da estação Coney Island - Stillwell Avenue, o sujeito se levantou e foi para trás do banco onde a mulher estava sentada dormindo. Ele, ao contrário do que se imaginou, não teria usado nenhum líquido inflamável. Apenas sacou um isqueiro e colocou fogo numa parte do cobertor que envolvia a vítima. Depois, de forma cruel e assustadora, começou a abanar o pequeno foco para que as chamas se alastrassem.
A mulher tinha dificuldades motoras, inclusive usava um andador. O fogo se espalhou e começou a pegar em toda a sua roupa, gerando pânico nos passageiros, que, sem saberem do que se trata, correram para fora do vagão em meio à forte fumaça. Ela apenas conseguiu se levantar e segurar na barra instalada no banco onde passageiros seguram para viajar de pé, e lá queimou até a morte.
Zapetta-Calil saiu do trem e se sentou num banco bem na frente da vítima e ficou assistindo a sua incineração. Depois, saiu do local e foi para outras estações perambular, até que foi reconhecido por três adolescentes que tinham visto a repercussão do caso nas redes sociais, assim como a foto do suspeito, e que chamaram a polícia.