Igor Kirillov, chefe das Tropas de Defesa Radiológica, Química e Biológica das Forças Armadas da Rússia, foi assassinado em um atentado a bomba em Moscou nesta terça-feira (17).
O general de três estrelas do Exército saía de sua casa quando um explosivo alocado em um patinete elétrico - meio de transporte muito comum em Moscou - foi detonado. A ação tem sido reportada como um ataque terrorista.
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"De acordo com a investigação, na manhã de 17 de dezembro, um dispositivo explosivo, plantado em um patinete estacionado próximo à entrada de um edifício residencial, foi detonado na Prospekt Ryazanskiy, em Moscou. Como resultado do incidente, o chefe das tropas de defesa radiológica, química e biológica das Forças Armadas da Rússia, Igor Kirillov, e seu assistente foram mortos", comunicou o comitê de investigação sobre o caso no Instagram.
Segundo a Reuters, a inteligência da Ucrânia (SBU) foi o responsável pelo ataque. A agência afirma ter ouvido uma fonte interna de Kiev que reinvidicou o ataque.
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Nas redes ucranianas, vídeos do atentado foram divulgados:
A Rússia irá investigar o caso como um atentado terrorista e algumas autoridades já promoveram e pediram uma resposta equivalente a Kiev.
"Uma retaliação iminente aguarda os nazistas de Bandera, incluindo a liderança militar e política de alto escalão do país em desaparecimento," disse o ex-presidente e vice do Conselho de Segurança da Rússia Dimitri Medvedev.
"Igor Kirillov vinha expondo sistematicamente os crimes dos anglo-saxões por muitos anos, com fatos em mãos: provocações da OTAN com armas químicas na Síria, manipulações do Reino Unido com substâncias químicas proibidas e provocações em Salisbury e Amesbury, as atividades mortais de biolaboratórios dos EUA na Ucrânia e muito mais. Ele trabalhava destemidamente. Não se escondia atrás de outras pessoas", escreveu Zakharova no Telegram.
Simultaneamente, a Rússia tem feito avanços nas regiões de Zaporizhia, Pokrovsk, Kramatorsk e Siversk. Desde o início do ano passado, a Ucrânia não consegue apresentar avanços significativos no campo de batalha.
Com informações de Reuters, Sputnik e Liveuamap.