Apenas três dias após o início do cessar-fogo, Israel bombardeou o Sul do Líbano neste sábado (30), afirmando ter mirado em integrantes do grupo Hezbollah, com a desculpa de ter detectado “atividade que representava ameaça”. A informação foi confirmada por agências internacionais e pela imprensa árabe e israelense.
De acordo com as primeiras informações reportadas do Líbano, e posteriormente confirmadas pelas IDF (Forças de Defesa de Israel, na sigla em inglês), foram quatro os ataques realizados, incluído um grande bombardeio levado a cabo por caças supersônicos do Estado Judeu.
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Num comunicado posterior, Israel disse que rompeu a trégua assinada recentemente porque seus militares identificaram algo que seria “uma instalação do Hezbollah para lançamento de foguetes”. Não há informações sobre mortos e feridos.
O texto do cessar-fogo, mediado pela França e pelos EUA, estabeleceu que as forças militares de Israel devem se retirar do sul do Líbano num prazo máximo de dois meses. Em relação ao Hezbollah, as exigências, que foram aceitas, seriam para que os militantes do grupo xiita se colocassem apenas ao norte do Rio Litani, que fica a pouco mais de 30 km da fronteira com o país governado por Benjamin Netanyahu, inclusive retirando todas as suas instalações militares da espécie de “zona de exclusão” do sul libanês, que passaria a ser ocupada por tropas da ONU e do exército regular do Líbano.