ISRAEL

A reação de Benjamin Netanyahu ao mandado de prisão de Haia

Primeiro-ministro de Israel, acusado de genocídio, entrou na mira do Tribunal Penal Internacional

Créditos: Haim Zach/Gabinete de Comunicação do Primeiro-Ministro de Israel
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O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, publicou uma nota reagindo à decisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) de emitir mandados de prisão contra o premiê e o ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, sob acusação de crimes contra a humanidade e crimes de guerra.

Netanyahu está sendo investigado por crimes contra a humanidade por liderar o genocídio em Gaza que já matou mais de 43 mil palestinos no território.

Agora, Netanyahu não pode pisar em países signatários do Tribunal Penal Internacional sob risco de prisão, assim como seu ex-ministro da Defesa.

O sionista qualificou a decisão "antissemita". Além disso, tentou divergir a apuração e afirmou que o promotor do TPI, Karim Khan, quer "salvar sua própria pele das graves acusações de assédio sexual e de juízes parciais motivados pelo ódio antissemita a Israel".

"O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu não cederá às pressões, não desistirá e não recuará até que todos os objetivos militares estabelecidos por Israel no início da operação [em Gaza] sejam alcançados", afirma a nota.

O gabinete do acuso de genocídio completa: "Não há guerra mais justificada do que a que Israel está travando em Gaza desde 7 de outubro de 2023, após o ataque mortal lançado pelo grupo terrorista Hamas, que cometeu o maior massacre contra o povo judeu desde o Holocausto".

Além de Gallant, Mohammed Deif, líder do Hamas em Gaza, também foi indiciado pelo Tribunal Penal Internacional. O grupo que lidera a resistência da Faixa de Gaza também se pronunciou.

“[Isso] pode levar à reparação das vítimas em geral, mas continua limitado e simbólico se não for apoiado por todos os meios por todos os países ao redor do mundo”, disse o membro do bureau político do Hamas, Basem Naim, em um comunicado.