De LISBOA | Completamente sem limites e desafiando toda a comunidade internacional, o primeiro-ministro israelense de extrema direita Benjamin Netanyahu deu uma declaração dantesca nesta terça-feira (8), em Telavive. Num dia em que o país governado por ele fez intensos bombardeios que deixaram vários mortos em Beirute (o número exato ainda não foi confirmado pelo Ministério da Saúde do Líbano), além de outros 43 na Faixa de Gaza, respondidos com uma “chuva” de mais de 100 foguetes do Hezbollah que atingiram vários pontos próximos à cidade de Haifa, no norte do Estado Judeu, Bibi, como é conhecido, impôs uma condição à população do Líbano, que, segundo ele, deve aceitar o massacre imposto por seus militares dentro de suas fronteiras, pois se não “aproveitarem a chance” se tornarão uma “nova Gaza”.
“Hoje, o Hezbollah está mais fraco do que esteve por muitos e muitos anos. Agora, vocês, o povo libanês, estão em uma encruzilhada significativa. A escolha é sua. Vocês podem retomar seu país, podem devolvê-lo a um caminho de paz e prosperidade... Vocês têm uma oportunidade que não existia há décadas... Vocês têm a oportunidade de salvar o Líbano antes que ele caia no abismo de uma longa guerra que levará à destruição e ao sofrimento que vemos em Gaza”, ameaçou o líder sionista.
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Dia sangrento em Beirute
As IDF (Forças de Defesa de Israel, na sigla em inglês) disseram nesta tarde (8) que mais um alto oficial do grupo Hezbollah foi morto num ataque com mísseis realizado em Beirute. O alvo, Suhail Hussein Husseini, chefe do quartel-general logístico do Hezbollah e membro do Conselho da Jihad, teria sido executado enquanto se movia para expandir uma ofensiva terrestre pelo sul do Líbano, que se estenderia até a costa do Mediterrâneo.
Em uma declaração feita em nota, as IDF afirmaram que Suhail Hussein Husseini “era o principal militar do grupo terrorista” e que ele seria “o responsável pela distribuição de armamento avançado entre as unidades do Hezbollah vindos do Irã, supervisionando tanto o transporte quanto a alocação dessas armas”.
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