Fumaça e barulhos de explosões voltaram a atingir o Líbano esta semana. Novos ataques de Israel foram identificados nesta quarta (16), ao sul do país, em direção a uma estrutura do governo municipal do distrito de Nabatieh.
De acordo com veículos internacionais e fontes oficiais do país, mais de uma dezena de pessoas foram mortas no ataque isralense à região, que atingiu a cidade com pelo menos meia dúzia de bombardeios.
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Um dos mortos nas explosões foi o prefeito da cidade, Ahmad Kahlil — um cenário "alarmante", disse a Coordenadora Especial da ONU no Líbano, Jeanine Hennis-Plasschaert.
Em Nabatieh, pelo menos 43 pessoas ficaram feridas.
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Os ataques à cidade miraram o prédio do governo no momento em que ocorria uma reunião para coordenar "esforços de socorro", afirmou Najib Mikati, primeiro-ministro interino do Líbano.
O comando militar de Israel disse ter direcionado seus ataques a um "centro de comando" do Hezbollah em Nabatieh, mas eles atingiram principalmente estruturas civis, inclusive o prédio do governo do distrito.
Os ataques à capital do país, Beirute, também foram retomados após uma "trégua" de seis dias, e recomeçaram com mais bombardeios a estruturas civis. Um prédio residencial foi destruído sob a justificativa de que existiriam armas escondidas num armazém do subsolo, conforme noticiou o The Atlanta Journal-Constitution.
Na terça-feira (15), os ataques foram à cidade de Qana, também no sul do país, e deixaram pelo menos 15 mortos, que precisaram ser removidos pelas equipes de socorro com o auxílio de uma escavadeira (para afastar os escombros das construções destruídas).
As mortes de civis no Líbano já somam mais de duas mil, com três quartos desse número tendo sido registrados só no último mês, de acordo com o Ministério da Saúde libanês. O número de pessoas que tiveram de deixar suas casas já passa de um milhão.
Veja abaixo o momento em que o ataque a Nabatieh foi capturado: