Neste 8 de janeiro de 2024, o Brasil celebra um ano de vitória contra a tentativa de golpe frustrada do movimento bolsonarista logo no início do governo Lula.
Um ano depois, o Brasil segue com estabilidade institucional após punir e investigar com celeridade diversos dos envolvidos na tentativa de derrubada violenta do estado democrático de direito.
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O exemplo brasileiro ganha repercussão na imprensa internacional, em especial, na estadunidense. O 8 de janeiro foi claramente inspirado no 6 de janeiro de 2021, uma tentativa de golpe contra o governo Joe Biden comandada pelos trumpistas.
"Lula festeja a democracia um ano depois dos motins na capital brasileira" é o artigo de Ramon Sahmkow, correspondente brasileiro da Agence France-Presse que acabou sendo repercutido nos principais veículos americanos.
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No Washington Post, o presidente Lula escreveu um artigo celebrando a vitória democrática e a necessidade de punir os responsáveis pela tentativa de golpe.
No Mother Jones, uma das principais revistas progressistas dos EUA, a jornalista Isabela dias afirma que o país encontrou um jeito de celebrar a democracia e usar a data como memória. "Um ano depois de uma multidão ter invadido a capital do Brasil, 8 de janeiro é agora uma data para comemorar a sobrevivência da democracia", afirma a linha fina do texto.
O aniversário da tentativa de golpe foi o destaque na capa do El País online em sua versão espanhola, mostrando a importância da resistência da democracia brasileira após um ano. O texto destaca a relação entre Lula e os fardados, mas também mostra a habilidade do governo em manter o estamento democrático.
“A relação tensa e delicada de Lula com os militares um ano após a tentativa de golpe de Bolsonaro em Brasília. Nesta segunda-feira o presidente lidera um evento com o Congresso e o Supremo para celebrar a democracia no primeiro aniversário do ataque de Bolsonaro em Brasília”, dizem o título e linha fina do espanhol.
No Público.pt, os portugueses destacaram que Lula foi capaz de manter a democracia, mas não conseguiu quebrar o bolsonarismo e furar a polarização.
"Lula queria dar uma demonstração de unidade em torno dos valores democráticos nas cerimónias desta segunda-feira, mas vários aliados de Bolsonaro não vão estar presentes", destacou o periódico.
Por fim, na Venezuela, a Telesur afirma que "Lula celebra a democracia após um ano da tentativa de golpe" e destaque a agilidade do governo para agir contra o terrorismo de extrema direita.