NIKKI HALEY

Nikki Haley: quem é a opositora de Trump que mudou de nome para agradar conservadores

Nimrata Randhawa nasceu em família de indianos e hoje desafia Trump nas primárias republicanas

Uma indiana na Casa Branca com o voto do sul racista? Pode ser verdade, se as coisas complicarem para TrumpCréditos: Reprodução/RNC
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Com a desistência de Ron DeSantis das primárias presidenciais do Partido Republicano para as eleições dos EUA de 2024, Donald Trump só possui um verdadeiro desafiante para a nomeação ao cargo pleito em agosto deste ano: Nikki Haley.

A ex-governadora da Carolina do Sul e ex-enviada dos EUA para a ONU se tornou o símbolo de uma adaptação neoconservadora do trumpismo.

Além de manter os ideais radicais sobre migração, direitos humanos e crise climática de Trump, Haley tem uma visão de política externa intervencionista, similar a de George W. Bush e contrária à de Trump, um "isolacionista". 

Quem é Nikki Haley

Nikki Haley é ex-governadora da Carolina do Sul, ex-embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas e candidata à presidência dos EUA pelo partido Republicana.

Ela é atualmente a última candidata entre Donald Trump e sua terceira indicação consecutiva como candidato do partido conservador estadunidense.

Nascida Nimrata Randhawa em 20 de janeiro de 1972, em Bamberg, Carolina do Sul, Haley tem origem indiana do Punjab. Ela se converteu a hinduísmo e mudou de nome para se afastar do estigma de ser uma imigrante e se tornou um dos símbolos do republicanismo mais conservador dos EUA na última década.

Desde seu início na política, Haley nunca perdeu uma campanha eleitoral. Mas para tudo há uma primeira vez.

Como uma boa republicana, ela tem um histórico de polêmicas. Uma das controvérsias mais recentes de Haley foi não mencionar a escravidão como a causa da Guerra Civil, além de ser duramente criticada por "embranquecer" para agradar o eleitorado conservador americano.

Na pesquisa da CNN realizada pela Universidade de New Hampshire, Trump ampliou sua liderança com 50% de apoio entre os prováveis eleitores republicanos, enquanto Haley está em 39%.

Na primária da Carolina do Sul, Haley fica em segundo lugar nas pesquisas, também atrás de Trump. O ex-presidente já anunciou que não vai usar Haley como vice e parece querer se distanciar de Randhawa.

Com eventuais problemas jurídicos recaindo sobre Trump, Haley segue na corrida para perder com honra e desidratar o ex-presidente. Quem sabe, uma candidatura presidencial não cabe em suas mãos?