A missão indiana Chandrayaan-3, lançada em 14 de julho deste ano, e que tocou o solo lunar no último dia 23, confirmou a existência de oxigênio no polo sul do satélite natural da Terra, o que já era presumido por cientistas de vários países, informa a imprensa local e uma nota divulgada pela agência espacial do país asiático. A Chandrayaan-3 é composta por um lander (aterrissador), batizado de Vikram, e um veículo rover, o Pragyan, desenvolvido para circular na superfície de corpos celestes e vencer inúmeras barreiras no terreno.
A ISRO (Organização Indiana de Pesquisa Espacial, na sigla em inglês) confirmou que o espectroscópio de ruptura induzida por laser do Pragyan detectou a presença de oxigênio no ponto explorado do polo sul da Lua, assim como alumínio, cálcio, ferro, cromo, titânio, manganês e silício. O jornal Hindustan Times reporta ainda que a busca por hidrogênio segue sendo realizada pelo veículo não tripulado até agora.
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“Análises preliminares, representadas graficamente, revelaram a presença de alumínio (Al), enxofre (S), cálcio (Ca), ferro (Fe), cromo (Cr) e titânio (Ti) na superfície lunar. Outras medições revelaram a presença de manganês (Mn), silício (Si) e oxigênio (O). Uma investigação completa sobre a presença de hidrogênio está em andamento”, diz o comunicado da ISRO divulgado nos perfis oficiais do órgão governamental indiano.
No domingo (27), a agência espacial indiana quase perdeu o rover Pragyan, que em meio às operações se viu a uma curta distância de uma cratera com quatro metros de profundidade, o que poderia ter provocado uma queda do aparelho, que ficaria danificado ou preso no buraco.
“Em 27 de agosto de 2023, o Rover se deparou com uma cratera de 4 metros de diâmetro posicionada 3 metros à frente de sua localização. O Rover foi ordenado a refazer o caminho. Agora está caminhando com segurança para um novo caminho”, disse a ISRO.