Primeiro colocado nas Primárias Abertas Simultâneas e Obrigatórias (Paso) realizadas neste domingo (13) na ArgentIna, o candidato da ultradireita fascista argentina, Javier Milei, afirmou em um programa de TV que cortará todas as relações com a China, segundo maior parceiro comercial do país, atrás apenas do Brasil.
O motivo alegado por Milei, que é conhecido como "Bolsonaro argentino", é que não negocia com comunistas. Após condenar Venezuela e Cuba, o ultradireitista foi perguntado sobre as relações com a China.
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"Não farei negócios com a China", respondeu Milei. O jornalista então ressalta que o rompimento das relações com os chineses causaria uma "tragédia macroeconômica" no país.
"Não é fato que seria uma tragédia macroeconômica. Poderíamos fazer transações com o lado civilizado da via", respondeu. Indagado sobre qual seria esse lado civilizado, Milei respondeu secamente: "ocidente".
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"Não faço transações com comunistas", emendou. Confrontado pelo jornalista com a informação da China se tratar de uma superpotência mundial, Milei rebateu: "não me importo, não faço negócio imoral em troca de dinheiro".
Liderando a disputa presidencial na Argentina, que acontece no dia 22 de outubro, Javier Milei tem estreita ligação com o clã Bolsonaro, em especial com Eduardo Bolsonaro (PL-SP), e quase sempre se refere a Lula como "presidiário comunista".
“Não se deixem levar pelo presidiário comunista, votem em Bolsonaro”, disse Milei durante as eleições no Brasil no ano passado.