Na última sexta-feira (7) as forças militares dos Estados Unidos realizaram uma operação no leste da Síria, resultando na morte de Osama al-Muhajer, um líder proeminente do grupo terrorista Estado Islâmico (ISIS). A ação foi conduzida por meio de um ataque de drone.
O Estado Islâmico, conhecido como ISIS, surgiu como uma das organizações terroristas mais perigosas e violentas do mundo. Com a propagação de sua ideologia radical e a conquista de territórios em várias partes do Iraque e da Síria, o grupo impôs seu domínio por meio de atos brutais, causando um impacto devastador na região.
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No entanto, uma coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos lançou uma ofensiva militar em 2014 para combater o avanço do Estado Islâmico. Por meio de uma série de ataques aéreos, operações terrestres e o apoio a forças locais, a coalizão conseguiu enfraquecer o grupo extremista, levando à sua derrota territorial na Síria em março de 2019.
Mesmo após a perda de território, o Estado Islâmico ainda mantém células adormecidas e realiza ataques esporádicos em várias regiões, representando uma ameaça contínua à segurança regional e global.
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A cala de Osama al-Muhajer
Nessa última operação, as forças americanas conseguiram neutralizar um dos principais líderes do ISIS, Osama al-Muhajer. Sua morte representa um duro golpe para a estrutura de comando e as operações do grupo terrorista. Al-Muhajer desempenhou um papel importante no recrutamento, financiamento e planejamento de ataques do Estado Islâmico, tornando-se uma figura chave na organização.
As forças dos EUA empregaram uma abordagem precisa ao conduzir um ataque de drone direcionado, garantindo a eliminação de al-Muhajer.
Drones e troca de farpas entre Rússia e EUA
O ataque de drone enfrentou adversidades, pois os drones utilizados foram alvo de assédio por parte de aeronaves de guerra russas. Os aviões russos perseguiram os drones durante um encontro que durou quase duas horas. Os militares dos EUA denunciaram o comportamento perigoso das aeronaves russas, que lançaram sinalizadores de paraquedas na frente dos drones, colocando em risco a segurança de todas as aeronaves envolvidas.
Esses incidentes recentes seguem uma série de confrontos anteriores entre drones americanos e aviões russos. No início deste ano, os Estados Unidos acusaram jatos russos de derrubar um drone Reaper, avaliado em mais de US$ 30 milhões. A Rússia negou a responsabilidade pela queda do drone, mas imagens divulgadas pelas forças americanas mostraram aeronaves russas realizando manobras arriscadas para interferir na missão do drone.