A cantora Sinéad O'Connor faleceu aos 56 anos, na última terça-feira (25) e deixou um ‘plano de ação’ para seus filhos em caso de morte súbita.
Em uma entrevista à revista People em 2021, a cantora revelou que havia deixado instruções para seus filhos sobre como agir caso ela morresse repentinamente, como infelizmente aconteceu nesta semana.
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Ela ressaltava a importância de proteger sua herança, música e seus bens, para evitar que alguém se apossasse ou se aproveitasse deles, senão seus filhos.
“Sempre orientei meus filhos desde pequenos: ‘Se sua mãe morrer amanhã, antes de ligar para o 911, ligue para meu contador e garanta que as gravadoras não comecem a lançar meus discos e não revelem onde está o dinheiro", afirmou.
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Alguns motivos influenciaram sua decisão
À revista na época, ela citou um exemplo que a levou a pensar nisso. “Quando os artistas morrem, eles se tornam muito mais valiosos do que quando estavam vivos”. E afirmou: “Tupac lançou mais álbuns depois de sua morte do que quando estava vivo, então é meio repugnante o que as gravadoras fazem”.
“Quando os artistas morrem, eles se tornam muito mais valiosos do que quando estavam vivos”
Outro exemplo foi lembrado por ela: Prince, cantor falecido em 2016. "[Prince] é um homem que lançou todas as músicas que já gravou, então se ele se deu ao trabalho de construir um cofre, o que é uma coisa muito difícil de se fazer, isso significa que ele realmente não queria que essas músicas fossem lançadas. E não suporto que as pessoas estejam, como eu disse, estuprando o cofre".
Ela acreditava que o compositor de seu maior sucesso, “Nothing Compares 2 U”, teria uma opinião diferente sobre o uso da música. De acordo com ela, mesmo que o contexto da letra fosse completamente deturpado, ele aprovaria que a música fosse usada em um comercial de TV. “Acho que ele ficaria incomodado por sua música ser usada para vender um cartão de crédito”,ressaltou ela.
*Com informações de Splash, da UOL