A vice-presidente da Argentina Cristina Kirchner foi dispensada na última segunda-feira (5), por falta de provas, das acusações de lavagem de dinheiro que enfrentava há 10 anos por conta do caso intitulado ‘A rota do dinheiro K’.
O juiz Sebastián Casanello, que determinou a suspensão do caso, anunciou a decisão após o procurador Guillermo Marijuán demonstrar a inexistência de provas que ligam Kirchner ao empresário Lázaro Báez, que já foi condenado a 10 anos de prisão pelo esquema investigado.
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O magistrado ouviu o Ministério Público, que acusava Kirchner, e considerou as provas insuficientes, além de apontar que os requisitos de razoabilidade e legalidade foram cumpridos para a retirada do caso. De acordo com Casanello, sem uma acusação não é possível haver um processo criminal.
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Carlos Alberto Beraldi, nome que encabeça a defesa de Cristina Kirchner, apontava um mês atrás que os juízes do processo não estariam sendo imparciais e os procuradores careceriam de objetividade. Politicamente, aliados do kirchnerismo apontam que o objetivo principal do processo seria o de desgastar a imagem de Kirchner diante da opinião pública.