Na manhã desta quarta-feira (28), as autoridades canadenses devolveram à costa os destroços do submarino OceanGate, que dominou as notícias na semana passada. O equipamento, que cedeu à pressão e implodiu no fundo do Atlântico enquanto buscava os destroços do Titanic, apareceu sendo armazenado em um porto em St. Johns, Newfoundland, no Canadá.
Enrolado em um pano para cobertura, o objeto foi resgatado e agora será objeto de investigação. O resgate do submersível se dá 10 dias depois de seu desaparecimento e de sua implosão no fundo do mar.
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Confira o vídeo:
As autoridades canadenses desejam entender como e por que o submersível acabou implodindo e quais eram as principais falhas de segurança envolvendo o Titan.
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Além disso, querem entender quem pode ter sido responsável pela morte das cinco pessoas a bordo: Shahzada Dawood, Suleman Dawood, Hamish Harding, Paul-Henri Nargeolet e Stockton Rush, o CEO da empresa.
“Nossa equipe concluiu com sucesso as operações offshore, mas ainda está em missão e estará em processo de desmobilização do Horizon Arctic esta manhã”, disse um porta-voz da Pelagic Research, empresa proprietária do Odysseus ROV, que fez parte do resgate.
“Eles estão trabalhando ininterruptamente há 10 dias, enfrentando os desafios físicos e mentais desta operação, e estão ansiosos para terminar a missão e retornar para seus entes queridos", afirmou à emissora CBC.
As investigações também serão conduzidas por autoridades estadunidenses, que investigarão o caso em parceria com os canadenses.
OceanGate segue vendendo viagens
Apesar de toda repercussão negativa envolvendo as viagens da OceanGate, a empresa segue vendendo suas viagens para o Titanic em seu site.
O tour que causou a morte de cinco pessoas custa US$ 250 mil (pouco mais de R$ 1,2 milhões) e, segundo o site da empresa, continuará em 2024, mesmo sem confirmação da empresa sobre a possibilidade de realização sem o Titan, principal submarino da empresa.