Desde domingo (18), as tensões acerca do submarino Titan, que desapareceu no Atlântico, aumentam. Nesse sentido, a situação das cinco pessoas que estão a bordo é motivo de muita preocupação à medida que o oxigênio diminui.
A Guarda Costeira dos Estados Unidos, afirmou nesta quarta-feira (21), por volta de meio-dia no horário de Brasília, que o submarino tinha cerca de 20 horas de oxigênio restante. O tempo total de oxigênio disponível desde a partida era de 96 horas. Seguindo as estimativas, os tripulantes teriam ficado sem ar na manhã desta quinta-feira (22).
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Metabolismo
Ken Ledez, especialista em medicina hiperbárica de uma universidade em St John's, Newfoundland, no Canadá, afirmou que a sobrevivência após o fim do oxigênio na cápsula depende do metabolismo de cada pessoa. Ou seja, alguns poderiam sobreviver por mais tempo do que outros.
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"Não é como [de repente] apagar a luz pelo interruptor. É mais como escalar uma montanha. Eles vão precisar fazer tudo o que puderem para reduzir o consumo de oxigênio: descansar, tentar ficar relaxados e calmos.", afirmou o médico.
Mais tempo
É comum que pessoas nessa situação fiquem mais agitadas e aceleram o metabolismo, liberando mais gás carbônico. Contudo, a hipotermia causada pelo frio intenso nessas condições pode ser uma aliada.
"Existe a possibilidade de que eles percam temperatura a ponto de perder a consciência e possam sobreviver a isso. O batimento cardíaco pode ficar muito lento quando está frio", relatou o especialista.
Então, ainda é possível que as estimativas estejam abaixo do tempo de oxigênio que eles realmente têm. Mergulhador da Marinha americana, Bobbie Scholley, afirmou que ainda há esperança.
“Todo mundo está focado na janela de 96 horas do suprimento, mas esse não é um número rígido. Eu sei que as equipes de busca não estão focadas neste número rígido”, disse Scholley.
Com informações da BBC