Os cidadãos italianos e entidades do direito ao consumidor do país estão promovendo uma greve contra o aumento do valor das pastas. O boicote, que está sendo chamado de 'Greve do Macarrão', se tornou a principal arma dos italianos contra a inflação do produto.
Desde o início do ano passado, a União Europeia tem sofrido com um aumento de preços por conta da Guerra da Ucrânia, em especial nos produtos derivados do trigo.
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O macarrão, contudo, tem subido a um nível maior do que o da inflação e, neste abril, chegou a subir no nível do dobro da taxa básica de preços.
As entidades de defesa do consumidor, como o grupo Assoutenti, afirmam que as empresas de macarrão estão cobrando preços abusivos sem justificativa no mercado global.
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“A greve do macarrão é para ver se manter o macarrão nas gôndolas baixa os preços, na grande tradição anglo-saxônica de boicotar produtos”, disse Furio Truzzi, presidente do grupo Assoutenti, que tem comandado a organização. “O preço da massa é absolutamente desproporcional aos custos de produção.”
O governo italiano rejeitou as probabilidades de regular ou tentar bloquear os preços do macarrão, mas que irá vigiar em caso de abusos das empresas.
Famílias italianas de quatro pessoas estão gastando quase 1000 euros a mais por ano em mantimentos, um aumento de quase 12%, e quase 25% a mais apenas em pasta.