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Imagens chocantes do estado atual do Titanic são divulgadas em alta resolução

Veja como ficou o navio após 101 anos debaixo das águas do oceano profundo

Créditos: Atlantic Productions/Magellan
Créditos: Atlantic Productions/Magellan
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Como está o Titanic atualmente? Muitos sequer sabem que o navio que naufragou no ano de 1912 já foi localizado por cientistas. Contudo, por conta de sua profundidade, ele é de difícil acesso.

Atlantic Productions/Magellan

A empresa de pesquisa com sonares em oceanografia Magellan decidiu estudar sobre a embarcação que serviu de inspiração para um dos mais populares filmes de todos os tempos.

Através do uso de sonares, eles conseguiram mapear como está o navio após um século debaixo das águas geladas do norte do Oceano Atlântico.

Atlantic Productions/Magellan

Eles conseguiram escanear praticamente toda a parte extensa do navio, mostrando, inclusive, quais foram as partes mais atingidas pelo famoso iceberg.

"O projeto fornece uma visão 3D única de todo o navio, permitindo que seja visto como se a água tivesse sido drenada. A esperança é que isso lance uma nova luz sobre exatamente o que aconteceu com o transatlântico", dizem os pesquisadores através de seu website.

Estudos ainda devem ser complementados

Os pesquisadores asseguram que mais expedições serão enviadas para o sítio para poder avaliar, inclusive, como está o interior da embarcação histórica.

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“Ainda há questões fundamentais que exigem respostas sobre este navio histórico”, disse Parks Stephenson, um proeminente analista do Titanic, expressando a importância deste empreendimento, em entrevista à BBC.

"A profundidade do local, quase 4.000 metros, apresentou um desafio formidável, agravado por fortes correntes e rígidos protocolos de preservação para evitar danos ao naufrágio”,  completou Stephenson. “Mapear cada centímetro quadrado, incluindo áreas aparentemente banais como o campo de destroços e a lama, foi essencial para criar uma representação coesa deste local significativo", explica.

A luz do Sol só chega até os 1000 metros de profundidade no Oceano. A partir dessa região dos mares, não há iluminação natural, exceto de alguns animais marinhos capazes de criar bioluminescência, como vaga-lumes. Por conta da profundidade, os estudos têm que ser feitos com técnicas diferentes para identificação dos sítios.