ATÉ QUE ENFIM

Finalmente: 25 anos depois, o fim do ‘dilema’ sobre um ‘erro’ no filme Titanic

James Cameron, diretor do longa-metragem mais premiado da história, e uma equipe técnica da NatGeo põem fim a um questionamento que se arrasta desde 1997. Confira

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Quem já passou dos 40 anos, ou está às portas, deve se lembrar de uma das maiores celeumas da história do cinema mundial: a cena final de Titanic, o filme mais premiado do Oscar de todos os tempos, em que o personagem Jack Dawson, interpretado pelo ator Leonardo DiCaprio, morre nas congelantes águas do Atlântico Norte junto de sua amada, Rose DeWitt Bukater, papel realizado pela atriz Kate Winslet.

Rose está em cima de uma porta de madeira, que flutua no oceano, e Jack fica apenas encostado no objeto, sem subir para se salvar. A lógica na cabeça do diretor do longa-metragem, James Cameron, foi a de que se o mocinho interpretado por DiCaprio subisse no bote improvisado ele afundaria, o que teria feito o protagonista da obra optar por morrer, sem pôr em risco a vida da mulher que amava.

Só que a partir daí surgiu um colossal questionamento que se estende por 25 anos, desde 19 de dezembro de 1997, quando a película estreou oficialmente. Por que Jack não subiu na porta, já que seria perfeitamente possível que ela seguisse flutuando com os dois. Na sequência do imbróglio aparecem teorias, muitas delas até científicas, de que o grande pedaço de madeira seguiria boiando e a vida do casal apaixonado poderia ter ido adiante.

Tendo em vista os 25 anos do filme, a National Geographic, a equipe técnica de Titanic e o próprio diretor James Cameron realizaram inúmeras simulações e testes recriando a cena para mostrar o que de fato teria ocorrido se o personagem de DiCaprio tivesse tentado se safar também.

“Jack poderia ter sobrevivido, mas há muitas variáveis. Acho que o processo de pensamento dele foi: ‘Não vou fazer nada que a coloque em risco’, e isso é 100% do personagem”, diz Cameron após as simulações.

Mas não seria tão simples essa hipótese para que Jack Dawson sobrevivesse. Os resultados dos testes feitos com o auxílio da NatGeo mostraram que, entre inúmeras possibilidades, apenas uma delas teria permitido o salvamento dos dois, e ainda assim considerando muitas variáveis.

Veja o vídeo com os testes e a com as declarações de Cameron: