Até a noite desta terça-feira (18), a equipe da Polícia Federal (PF) ainda não havia embarcado para os Emirados Árabes Unidos (EAU) para transferir para o Brasil Thiago Brennand, acusado de agredir modelo, sequestrar, tatuar, estuprar uma segunda mulher e estuprar uma jovem e uma miss.
A razão, de acordo com informações da GloboNews, é que a Fly Emirates não transporta presos. A orientação não está explícita nos manuais da empresa, mas foi divulgada em off, como se diz no jargão jornalístico.
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Por conta disto, a PF tenta uma solução para o assunto antes dos agentes embarcarem. O chefe da missão será o delegado João Vianey Xavier Filho, Coordenador Geral de Cooperação Jurídica Internacional da PF. Além dele, devem embarcar também na comitiva um escrivão e dois agentes. O escrivão é da Interpol em São Paulo e lutador de jiu-jitsu.
Cinco mandados de prisão no Brasil
Brennand, que está preso nos EAU desde a última segunda-feira (17), é alvo de ao menos cinco mandados de prisão no Brasil por crimes como estupro, sequestro e agressão. Ele já tem uma primeira audiência agendada no Brasil por crime sexual. Só neste caso, ele pode pegar até 35 anos de prisão, caso seja considerado culpado.
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Ele responde pelos seguintes crimes:
Estupro - pena de 6 a 10 anos
Cárcere privado - pena de 1 a 3 anos
Tortura - pena de 2 a 8 anos
Lesão corporal de natureza gravíssima - pena de 2 a 8 anos
Registro não autorizado da intimidade sexual - pena de 6 meses a 1 ano
Divulgação de cena de estupro ou sexo - pena de 1 a 5 anos