O empresário Thiago Brennand, acusado de estupro, agressão, cárcere privado e ameaça, resistiu à prisão, disse que era inocente e estava sendo injustiçado ao ser preso em um hotel em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos (EAU).
A inteligência da polícia dos EAU agiu rápido, pois havia a possibilidade do empresário fosse tentar fugir para a Rússia, onde tem amigos e já morou antes da pandemia.
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Nesta terça-feira (18), data em que Thiago Brennand completa 43 anos, quatro policias federais seguem do Brasil para os Emirados Árabes para efetuar a extradição. Brennand volta ao país escoltado. Normalmente, neste tipo de ação, são usados apenas dois agentes, mas neste caso irão quatro, por conta do histórico de violência do cidadão.
A viagem de carro entre Abu Dhabi e Dubai, onde fica o aeroporto internacional onde ele vai pegar o avião, leva 1h30 de carro. A previsão de chegada ao Brasil é a quinta-feira ou sexta-feira.
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Cinco mandados de prisão preventiva
Há cinco mandados de prisão preventiva em território brasileiro contra o empresário, por acusações de agredir uma modelo, sequestrar, tatuar, estuprar uma segunda mulher e estuprar uma jovem e uma miss.
Sensação de justiça
O advogado Marcio Cezar Janjacomo, que representa 12 vítimas de Brennand, disse que as clientes estão com a sensação de justiça. "Nenhuma delas estava acreditando mais na Justiça. Estavam desiludidas, porque 'poxa vida, não prendem, não acontece', enfim. Estão todas muito felizes com o resultado".
O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mário Sarrubbo, que atuou no caso, disse que, depois que Brennand chegar ao Brasil, será levado a um Centro de Detenção Provisória e que a Polícia Civil assumirá as investigações.
Com informações do g1