Em coletiva neste domingo (16), o presidente Lula esclareceu o tema da extradição de Thiago Brennand após a confirmação da extradição dele ao Brasil. Brennand é acusado de agressão e estupro, além de responder a cinco mandados de prisão no país.
Desde antes da visita de Lula, o Itamaraty havia pedido a extradição do empresário Thiago Brennand depois dos mandados de prisão emitidos pela justiça brasileira em novembro de 2022.
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Foi somente a após o encontro diplomático entre o presidente brasileiro e o xeique emirático que houve a confirmação de extradição do empresário.
Segundo o presidente, o tema não foi abordado com o chefe de estados Emirados Árabes Unidos. “Esse não foi um assunto tratado com sua alteza, o Sheik Mohammed. […] Quando ela [extradição] vai acontecer é uma questão da Justiça e do governo", disse o presidente.
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O chefe de estado brasileiro também ocupou o espaço na coletiva para criticar Thiago Brennand. "A única coisa que eu sei, é que se no mundo existem 1 milhão de cidadãos como esse, todos merecem ser punidos, porque não é humanamente aceitável que um brutamonte desses, seja um agressor de mulheres. Ele tem que pagar”, disse o presidente Lula.
Brasília e Abu Dhabi mantêm um Acordo de Extradição, assinado em 2019 e ratificado pelos EAU em 2021.
Brennand é acusado de agredir uma modelo em uma academia, tatuar à força e sequestrar uma mulher, além de estuprar outras duas vítimas. Além disso, ele é processado por corrupção de menores por ter agredido pessoas na presença de seu filho de 16 anos de idade.
Em março de 2023, o empresário teve mais de 60 armas apreendidas em um clube de tiro. Ele se registrou como CAC, mas perdeu a licença após os processos judiciais e perdeu os equipamentos durante operação da polícia civil.