Sucesso total. Assim pode ser definida a performance da ministra da Economia Social e Solidária e Vida Associativa da França, Marlène Schiappa, na revista Playboy. Todos os exemplares da edição de abril/maio foram vendidos em apenas 3 horas.
Números extras serão encaminhados às bancas nesta quinta-feira (20). Jean-Christophe Florentin, diretor da versão francesa da revista, declarou à Euronews que todas as 100 mil cópias foram comercializadas rapidamente.
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Outras 60 mil estão em produção para atender à grande procura. Para se ter uma ideia do sucesso, a Playboy da França vende, em média, 30 mil exemplares por mês.
Marlène Schiappa provocou uma enorme polêmica, ao aceitar posar e conceder entrevista para a Playboy. Ela, inclusive, chegou a ser advertida pela primeira-ministra Élisabeth Borne.
As principais críticas que recebeu classificaram a iniciativa de Marlène como inadequada, especialmente no atual contexto de conflito social no país.
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Autora de livros eróticos, Marlène, de 40 anos, aparece na capa de vestido branco. Na entrevista, concedida para a edição da revista para adultos, ela tratou de temas como direitos da mulher, política e literatura.
“A defesa do direito da mulher de dispor de seu próprio corpo está em todo lugar e o tempo todo. Na França, as mulheres são livres. Com todo respeito aos retrógrados e hipócritas”, postou a ministra em seu Twitter.
Personalidade política “mais compatível com a Playboy”
A editora da revista declarou que Marlène é a personalidade política “mais compatível com a Playboy, porque está comprometida com os direitos das mulheres e entendeu que a Playboy não é mais uma publicação para velhos machões, mas pode ser um instrumento da causa feminista”.
Porém, quem não gostou nada da iniciativa foi a primeira-ministra francesa, Élisabeth Borne. Ela telefonou para Marlène e disse que considerou sua aparição na revista erótica “totalmente inadequada” por causa do contexto atual de tensão, protestos e violência nas ruas, em consequência de uma impopular reforma da previdência implantada pelo governo.