DEBATE

Influenciadora plus size exige que aviões ofereçam assentos adicionais gratuitos para pessoas gordas

Jaelynn Chaney criou abaixo-assinado para que agência de aviação dos EUA obriguem companhias para tornar aeronaves mais acessíveis

Influenciadora de viagens fez manifestação contra ataques gordofóbicos em aviõesCréditos: Reprodução/Instagram
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A influenciadora digital canadense Jaelynn Chaney, que é um ativista do movimento de positividade corporal nos EUA, está angariando apoio para uma proposta que quer transformar as regras da aviação civil para pessoas gordas.

Chaney fez um abaixo assinado e enviou um requerimento para a Federal Agency of Aviation (FAA) dos EUA para que pessoas gordas tenham acesso a mais assentos gratuitamente em voos, se necessário, além de uma exigência para que os banheiros de aviões sejam mais acessíveis.

“Como viajantes plus size, meu parceiro e eu, infelizmente, sofremos discriminação e desconforto durante o voo”, escreveu ela em sua petição, que foi assinada por cerca de 4.300 pessoas até a tarde de hoje.

"Todos os passageiros plus size devem ter um assento extra livre, ou mesmo dois ou três assentos, dependendo do seu tamanho, para acomodar suas necessidades e garantir seu conforto durante o voo", completou a influenciadora.

Para ela, as companhias aéreas têm que ter responsabilidade com seus clientes e garantir viagens com segurança e conforto, além de reembolsar pessoas gordas que comprar mais assentos para garantir conforto. 

“As empresas devem oferecer um reembolso para passageiros de tamanho grande que compram assentos adicionais de forma independente. Este deve ser um processo direto que pode ser acessado on-line ou por meio do atendimento ao cliente", explicou Chaney.

A criadora de conteúdo relatou que já foi forçada a se sentar em um único assento que lhe causou cicatrizes e hematomas devido ao desconforto. Além disso, ela também contou que seu marido já foi vítima de xingamentos por  conta de seu peso em viagens de avião.

Chaney foi atacada nas redes sociais pelo pedido, mas tem ganhado apoio de parte da comunidade de ativismo anti-gordofobia nos EUA, no Canadá e no Reino Unido.

“Os maus-tratos a passageiros gordos são inaceitáveis e destacam a necessidade urgente de melhores políticas que protejam a dignidade e os direitos de todos os passageiros, independentemente do tamanho”, escreveu a influenciadora.