A Assembleia Nacional da França votaria na tarde desta quinta-feira (16) um Projeto de Lei que modificaria a previdência e aumentaria o tempo de contribuição dos cidadãos francês.
Porém, após reunião ministerial, o presidente francês Emmanuel Macron, temendo que o projeto fosse derrotado, optou por uma medida drástica e nada republicana.
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O governo de Emmanuel Macron decidiu fazer uso do artigo 49.3 da Constituição que permite que um texto seja adotado sem votação. Dessa maneira, a reforma da previdência na França foi "aprovada" sem passar por votação na Assembleia Nacional.
Ao tentar justificar a decisão do governo de Macron, a primeira-ministra Elisabeth Borne responsabilizou os deputados da extrema direita, de centro e da esquerda pela atitude drástica tomada pela gestão federal. Borne afirma que os parlamentares "não trabalharam".
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De acordo com informações do RFI, Borne também declaro que uma "concertação densa com sindicatos, o setor patronal e parlamento vem sendo feita há meses".
Para a primeira-ministra, a reforma traz "avanços para aqueles que começara a trabalhar cedo, para os que têm carreiras difíceis, para as mulheres e suas carreiras e para aumentar as pequenas aposentadorias. Essa reforma é necessária", finalizou Elisabeth Born.
Com a nova regra previdenciária "aprovada" na França, a idade mínima para a aposentadoria passa de 62 para 64 anos.