Às vésperas de completar um ano da Guerra da Ucrânia, iniciada no dia 24 de fevereiro de 2022, pela quarta vez a Organização das Nações Unidas (ONU) pede o fim do conflito. Com a aprovação da resolução nesta quinta-feira (23) que pediu uma "paz abrangente, justa e duradoura" e mais uma vez exigiu que o governo de Vladimir Putin retire as tropas e pare de lutar, a Rússia ficou mais isolada.
O Brasil, que em outras votações sobre o conflito havia optado pela neutralidade, votou a favor da resolução. A reunião dos 193 estados-membro contou com 141 votos a favor, 7 contra e 33 abstenções ao texto.
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Os votos contrários foram do grupo que apoia Rússia no contexto da guerra, como Belarus, Síria e Coreia do Norte. O grupo que se absteve inclui China, Índia, e África do Sul - integrantes do Brics com o Brasil - e Irã.
A resolução aprovada pela ONU reafirma que não vai reconhecer anexações territoriais derivadas do uso da força e exige a imediata retirada das tropas russas. O texto reitera mais de uma vez o compromisso com a paz geral, justa e duradoura da Ucrânia e a integridade territorial da nação.
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Um dos trechos exige o cumprimento do direito humanitário internacional, que regula situações de conflito armado, em relação ao tratamento dado a prisioneiros e população civil.
"Todos os membros devem rejeitar ameaças ou uso da força contra a integridade territorial e política de qualquer Estado em suas relações internacionais", afirmou o secretário-geral da ONU, António Guterres.