O papa Francisco se tornou alvo de ataques das alas mais conservadoras da Igreja Católica após autorizar a bênção aos casais LGBT+.
Entre os detratores do pontífice está o arcebispo e ex-núncio apostólico nos Estados Unidos, Carlo Maria Viganò, que classificou o papa como "servo de Satanás".
Te podría interesar
Por meio de um vídeo, Viganò declarou que "o demônio quer nos persuadir a pecar, enfatiza o suposto bem da ação malvada, colocando na sombra os aspectos contrários aos mandamentos de Deus. Falsos pastores e servos de Satanás, a começar pelo usurpador que está sentado no trono de Pedro".
Viganò, que é um negacionista da pandemia de Covid-19, desferiu seus ataques contra o papa depois que a Santa Sé autorizou a bênção a casais LGBT+ e àqueles "em situação irregular" (segunda união após o divórcio). Porém, o veto ao casamento entre pessoas do mesmo sexo permanece.
Te podría interesar
Por fim, o arcebispo estadunidense declarou que a atitude do Vaticano "é falsa solicitude pastoral para adúlteros e sodomitas".
Quem também atacou o papa foi o cardeal alemão Gerhard Ludwig Müller, que considera uma "blasfêmia" abençoar casais LGBT+.
"Digo isso não com base na minha autoridade oficial ou pessoal, mas com base na autoridade da relação divina. Nós correspondemos à 'verdade de Deus', em obediência aos mandamentos, e agir voluntariamente contra isso é um pecado grave", disparou o cardeal alemão.