A Colômbia vai se juntar à Argélia para acusar o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, de crimes de guerra no Tribunal Penal Internacional, em Haia.
O anúncio foi feito pelo presidente Gustavo Petro no X.
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De acordo com a postagem, o chanceler da Colômbia vai se reunir amanhã com um promotor da Corte.
A Colômbia é um dos países que romperam ou congelaram relações diplomáticas com Israel desde que o país passou a bombardear Gaza.
Segundo Petro, a Colômbia tentará responsabilizar Netanyahu pelo "massacre de crianças e civis".
OMÃ
No sábado, o governo de Omã, no Golfo Pérsico, já havia pedido ao Tribunal que investigasse Israel, citando espeficamente bombardeios à escola Osama Bin Zaid, mantida pelas Nações Unidas, à escola Fakhoura, no campo de refugiados de Jabalia, ao hospital infantil Nasr e a um reservatório de água em Rafah, na fronteira com o Egito.
O Ministério das Relações de Omã se referiu a "massacres e crimes de guerra" cometidos por Israel.
Três grupos de defesa dos palestinos, Haq, Mezan e o Centro Palestino para Direitos Humanos já ingressaram com uma ação no Tribunal pedindo que sejam investigados os crimes de genocídio e apartheid, com a determinação da prisão do presidente de Israel, Isaac Herzog, do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e do ministro da Defesa, Yoav Gallant.
A petição denuncia:
O cerco sufocante imposto a [Gaza], o deslocamento forçado da sua população, o uso de gás tóxico e a negação de acesso a necessidades básicas, como alimentos, água, combustível e eletricidade
A promotoria do TPI já abriu uma investigação ampla sobre os ataques do Hamas em 7 de outubro e a resposta de Israel, com bombardeio incessante a Gaza que já matou mais de 10 mil civis.
La República de Colombia va a coadyuvar la denuncia de la Republica de Argelia interpuesta ante la Corte Penal Internacional por crímenes de guerra contra el señor Benjamín Netanyahu ante la masacre de niños y civiles del pueblo palestino que ha producido.
El canciller de… — Gustavo Petro (@petrogustavo) November 9, 2023