Uma mulher brasileira de 27 anos fez uma denúncia de violência sexual contra três homens na Espanha e, dentre eles, o filho do presidente do Tribunal Constitucional espanhol é apontado como suspeito.
Cándido Conde Pumpido Varela, de 35 anos, é o filho do magistrado. O Tribunal Constitucional é equivalente ao Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro. O homem foi preso na última sexta-feira (3).
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No entanto, a Justiça do país determinou que Cándido e os outros dois suspeitos fossem soltos no último domingo (5), de acordo com o jornal espanhol El Loco. Todos os envolvidos negam terem participado do crime.
Segundo informações do jornal El País, a mulher trabalha como garota de programa e teria sido convidada a passar a noite na casa de Cándido. A denúncia expõe que os três homens não teriam cumprido com o acordo estabelecido e agredido sexualmente a mulher, que não teve o nome divulgado.
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A própria vítima acionou a polícia, cerca de 10 horas da manhã de sexta-feira (3). Ela foi submetida a exames e protocolos para casos de abuso sexual e encaminhada ao Hospital La Paz, onde foi comprovada a violência sofrida.
O advogado de Cándido entregou as imagens da câmera de segurança da casa, que fica localizada em Madrid. Segundo o juiz responsável pelo caso, as gravações de vídeo "distorcem a versão dada pela vítima". Após a avaliação, os suspeitos foram soltos.
Ricardo Álvarez, responsável pela defesa de Cándido Conde, confirmou à EuropaPress que o homem irá mover uma ação judicial contra a brasileira, devido à sua "denúncia falsa".
"Parece que ela não teve nenhum tipo de relação com ele naquele dia e, se teve relações anteriores, ela mesma declarou que foram consensuais", afirmou. Além disso, ele disse que a mulher pensava que poderia ter uma relação amorosa com o seu cliente e que estaria muito "insistente", publicou o La Vanguardia.
Brasileira conta que a defesa de Cándido agiu agressivamente
Ao ser entrevistada pelo jornal Vozpópuli, a mulher revelou que o Cándido Conde ficava transtornado ao utilizar quantidades de drogas e remédios. Ela mencionou ter o conhecido em uma casa noturna no dia 19 de outubro e afirmou que não se prostituía para ele, mas que os dois possuíam um relacionamento casual.
"Tivemos uma relação muito intensa todos esses dias, mas ele nunca me pagou por sexo, de jeito nenhum", reafirma a suposta vítima.
Por fim, a vítima reforçou ter provas do relacionamento que tinha com o filho do presidente do Tribunal Constitucional e que está em choque com a proporção que a situação tomou.