TRÁGICO

Vídeo: Médico de Gaza se despede de filho bebê morto em hospital

4.104 crianças mortas, sem contar as desaparecidas

Trágico.Médico se despede do filho bebê em hospitalCréditos: Reprodução de vídeo
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O secretário-geral da ONU, António Guterres, declarou que Gaza está se tornando um cemitério de crianças.

Os últimos dias expuseram a realpolitik: os Estados Unidos, em seus périplos diplomáticos, ganham tempo para que Israel cumpra seus objetivos militares.

De acordo com Guterres, nunca a própria ONU perdeu tantos funcionários em tão curto período de tempo.

É um testemunho do desabamento da ordem internacional.

Como a Rússia deixou claro ao invadir a Ucrânia, vale o poder militar.

Os dois porta-aviões dos Estados Unidos no mar Mediterrâneo e o submarino nuclear pronto a disparar mísseis com alcance de até 2.500 km expõem a realidade do início do século 21.

Desarmado, o Brasil não consegue nem ao menos retirar um punhado de cidadãos de Gaza.

Um hospital local de Gaza, o Indonésio, deixou de funcionar por falta de diesel.

Por concessão de Israel a um parceiro árabe, a Jordânia foi autorizada a despejar insumos sobre o hospital que mantém em Gaza.

Foi uma concessão de Tel Aviv ao herdeiro do rei que matou de 5 mil a 25 mil palestinos no Setembro Negro, quando a Jordânia, com apoio de Israel e dos Estados Unidos, expulsou a Organização para a Libertação da Palestina de seu território.

CENAS DE TERROR

As cenas de terror seguem nos hospitais que ainda funcionam em Gaza.

A mãe segura a presilha do cabelo da filha, recém morta (ver imagem abaixo).

Uma menina ferida encontra forças para descrever o bombardeio.

O médico Iyad Shaqura se despede do filho recém-nascido em um hospital.

O patriarca da família Barhoum se despede de todos os familiares mortos no hospital de Najjar.

Na noite desta segunda-feira, os bombardeios seguem em Gaza.

O número de mortos atingiu 10.022, sendo 4.104 crianças.