Na semana passada, o ministro das relações exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla, apresentou na Assembleia Geral da ONU a resolução A/78/L5, intitulada “Necessidade de acabar com o embargo econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba”.
O documento é relançado anualmente e pede o fim do embargo econômico unilateral imposto contra Cuba desde 1962. Desta vez, Cuba conquistou seu maior resultado da história.
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187 países do mundo votaram em favor de Havana e do direito de desenvolvimento econômico do país. Apenas dois países votaram contra e um se absteve.
Os dois países que votaram pelo embargo foram Estados Unidos da América e Israel. A Ucrânia se absteve.
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De resto, todos os aliados históricos dos EUA, membros da OTAN, vizinhos de Cuba, ditaduras religiosas, governos democráticos burgueses, enfim: todo o mundo, com exceção dos EUA e de Israel, defendem o fim do bloqueio.
A desculpa dada pelos americanos desta vez foi que as sanções são "um conjunto de ferramentas" para que Cuba promova a democracia.
“Os EUA opõem-se a esta resolução”, disse o representante dos EUA na ONU, por que o mundo deve "ouvir o povo cubano e as suas aspirações para determinar o seu próprio futuro”.
O Brasil se absteve nos últimos anos, durante a gestão Bolsonaro, mas voltou a se aliar pelos direitos da população cubana. O representante brasileiro nas Nações Unidas votou contra o embargo e disse que "a rejeição do embargo econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos contra Cuba desde 1962 é praticamente um consenso internacional”.
Ele acrescentou que é necessário “intensificar as relações econômicas com Cuba é o caminho correto que devem seguir todos os países interessados ??em apoiar o desenvolvimento da ilha e melhorar as condições de vida de milhões de cidadãos cubanos”.