Nesta quarta-feira (29), Adam Ghoul, uma criança de 9 anos de idade, tomou um tiro de sniper de um soldado do exército israelense na Cisjordânia, Palestina.
Nesta quinta-feira (30), uma mulher árabe grávida foi esfaqueada por um civil israelense em Lod (ou al-Lydda), nas proximidades de Tel Aviv.
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Na mesma data, dois palestinos armados abriram fogo contra cidadãos israelenses em Jerusalém. Três civis morreram e outros seis ficaram feridos. O governo Netanyahu afirma que se tratam de membros do Hamas.
Na Cisjordânia ocupada, manifestações contra Israel começam a pipocar, no que pode ser o começo de uma terceira intifada contra os israelenses na Palestina.
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Enquanto isso, a trégua entre Hamas e Israel se estende e garante uma paz relativa em Gaza, onde algumas escaramuças ainda são operadas pelas Forças de Defesa de Israel (IDF).
A realidade é que um cessar-fogo sem justiça e sem negociações vai criar ainda mais violência entre civis na região. As tensões entre civis palestinos e israelenses só cresce e, ainda que a trégua temporária entre Israel e Hamas alivie a situação em Gaza, não resolve em nada a questão política que palestinos e israelenses tem para resolver.
A ocupação colonial na Cisjordânia, em Jerusalém Oriental e o cerco de Gaza continuarão causando violência e ressentimento entre os povos e uma terceira intifada se torna mais próxima da realidade, o que dificulta os esforços militares de Israel.
Protestos contra Netanyahu eclodem em Jerusalém e Tel Aviv. O Hamas se reorganiza para os combates em solo dentro de Gaza. Os palestinos choram a morte de crianças e grávidas causadas por Israel. A extrema-direita israelense se organiza para refrear brutalmente uma possível intifada.
Apesar de ter saído do foco do público, a tendência é que a situação entre Israel e Palestina volte a se agravar drasticamente nas próximas semanas. Sem negociações de paz duradouras, fica difícil