2 CRIANÇAS

Três portugueses morrem em bombardeio de Israel na mesma região de Gaza que estavam os brasileiros

Lula lamentou a morte dos cidadãos de Portugal, entre eles duas crianças, que estavam no sul da Faixa de Gaza aguardando autorização para serem repatriados

Bombardeio israelense na Faixa de Gaza.Créditos: Reprodução/Wafa
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Três civis portugueses morreram nesta quarta-feira (15) no sul da Faixa de Gaza após bombardeios deflagrados pelas forças militares de Israel. O ataque ocorreu próximo à região onde estavam os brasileiros que foram repatriados e chegaram ao Brasil na última segunda-feira (13). 

Esses cidadãos de Portugal estavam em um grupo de 16 pessoas que aguardava autorização de Israel para cruzar a fronteira com o Egito através do portão de Rafah - tal como fez o grupo de brasileiros que foi resgatado. 

Segundo o ministro das Relações Exteriores português, João Gomes Cravinho, dois dos cidadãos que morreram no ataque israelense eram menores. "Nós precisamos parar agora estes bombardeios", declarou.

Cravinho informou, ainda, autoridades egípcias e israelenses autorizaram a saída de Gaza de 10 portugueses e a repatriação deve acontecer até sexta-feira (17). 

Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente de Portugal, também se manifestou sobre a morte de seus compatriotas e de 2 palestinos que seriam repatriados junto com os portugueses. 

“O Presidente da República, tal como o Governo, lamenta a morte de cinco civis num bombardeamento hoje no Sul de Gaza, entre os quais três de nacionalidade portuguesa, e expressa a sua mais sentida solidariedade às famílias, bem como a todas as vítimas deste conflito”, diz nota oficial. 

Lula se pronuncia 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi às redes sociais nesta quinta-feira (16) para lamentar as mortes dos portugueses em Gaza, fazendo um apelo para que os civis que estão no local sejam autorizados a deixar a zona de guerra

"Transmito minhas condolências ao governo e ao povo de Portugal pela trágica notícia da morte de três civis daquele país em bombardeio no sul da Faixa de Gaza. Essas pessoas estavam entre os cerca de três mil estrangeiros que ainda aguardam para deixar Gaza pelo posto fronteiriço de Rafah. Os civis de muitos países correm risco de vida e precisam ter atendido, no mais breve prazo possível, seu direito de repatriação, a exemplo do que ocorreu com os 32 brasileiros e familiares que já se encontram no Brasil"