UCRÂNIA

Por que Zelensky se sente "traído" pelo Ocidente

Irrelevante na comunidade internacional, ucraniano choraminga por apoio em guerra

Danilo Gentili ucraniano precisa de mais dinheiro, mas não mostra resultados
Danilo Gentili ucraniano precisa de mais dinheiro, mas não mostra resultadosCréditos: Instagram/Volodymyr Zelensky
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A revista TIME, dos EUA, afirmou que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, está se sentindo "traído" pelos países ocidentais. O líder de Kiev, que já arregimentou bilhões de dólares para sua ofensiva de verão, está se sentindo insatisfeito com a falta de atenção ao conflito.

Como já adiantado pela Fórum anteriormente, a contraofensiva de Kiev deu com os burros n'água e não conseguiu furar as defesas russas. 

Zelensky conseguiu armamentos dos EUA, da União Europeia, do Báltico e até de alguns países sulamericanos, mas não conseguiu articular uma vitória, ou sequer uma arrancada para a vitória. Foi tudo frustrado.

A Rússia pode não ter avançado no período, mas, na verdade, sequer tentou. Quis barrar Kiev e melar o sonho de reconquista ucraniano. Conseguiu.

Desde o dia 7 de outubro, o mundo não olha mais para a Ucrânia. A atenção da comunidade internacional olha para Gaza e para Israel, em um conflito brutal que pode escalar regionalmente, envolvendo antigos atores do mundo geopolítico, como Irã, Síria, Arábia Saudita, além do protagonismo dos EUA e Israel.

Restou a Zelensky esbravejar. Viu armamentos que iam para suas tropas vindos de Washington serem desviados para os israelenses, assim como os mísseis e até porta-aviões.

“O mais assustador é que aquela parte do mundo se acostumou com a guerra na Ucrânia”, declarou Zelensky. "O cansaço da guerra é como uma onda. Você vê isso nos Estados Unidos, na Europa”, afirmou.

O clown sedento por armas de Kiev não gostou de não ser a prioridade, mas também parece não ter entendido que a comunidade internacional se cansou de um conflito que não pode ser vencido.

A Ucrânia não tem mais alternativa: gastou até os tubos para reconquistar algo e nem uma vila foi ganhada. Agora, pode ter que se defender dos russos nos próximos meses e perder mais territórios. 

A mesa de negociações é inevitável para os ucranianos e Zelensky ainda a nega: “Para nós, significaria deixar esta ferida aberta para as gerações futuras”, explicou à Time, acrescentando que “para mim, congelar a guerra significa perdê-la”. 

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